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Reconstruindo_nossa_vida

 



Isaias 49

Isaias 49

Isaías 49 1 - Ouvi-me, ilhas, e escutai vós, povos de longe: O SENHOR me chamou desde o ventre, desde as entranhas de minha mãe fez menção do meu nome.

Ilhas lembra isolamento, limitações, lugares onde o espaço físico é limitado e restrito. O mar que figura a palavra do conhecimento cerca e limita o coração e o entendimento daqueles que crêem.

E nesta fé, se isolam se afastam da iniqüidade, abandonam a impiedade e acabam vivendo uma vida de renuncias pautada apenas nas promessas do Senhor. Quando o escritor deste capítulo se refere a ilhas, esta se referindo aqueles que abandonaram tudo em razão de sua fé e que estavam longe de serem o Israel natural para buscarem o direito de serem feitos “Israel” espiritual.

Diz que, o Senhor o chamou desde o ventre. O ventre aqui figura as entranhas da igreja corrupta e cheia de engano a qual abrigava em seu ventre um filho espiritual com sua concepção corrompida pela iniqüidade. Por esta razão o Salmista diz que; “Em iniqüidade me gerou minha mãe”. Nós, que somos chamados a fé estávamos também mergulhado neste invólucro materno de iniqüidade. E ao sermos chamados a fé, saímos desde as entranhas para sermos servos do Senhor.

2 - E fez a minha boca como uma espada aguda, com a sombra da sua mão me cobriu; e me pôs como uma flecha limpa, e me escondeu na sua aljava;

E ao ser transformado por este poder renovador fez de nossa boca uma espada. Espada é um instrumento de guerra e que é utilizado para ferir o inimigo. Nossa boca transformada por este poder renovador, hoje fala a verdade nem que ela fira aqueles cujo entendimento está corrompido carregados de religiosidades. Uma boca que anuncia a verdade e a sua língua aguda penetra no mais intimo ferindo profundamente. E a intenção é ferir mesmo, pois quem utiliza uma espada para brincar?

E muitas pessoas devem ser feridas, em seu âmago, em seu ego cheio de “glórias deste mundo”, em seus prazeres mundanos, etc. Acham-se, são obesas de orgulhos e arrogantes pelos seus feitos gabando-se de suas conquistas terrenas.E esta palavra como espada da verdade, sendo bem utilizada, tem o intuito de machucar mesmo, de ferir o prepotente, o hipócrita, o religioso, o corrupto de coração, etc. Para estes, não deve haver misericórdia, mas guerra. Com a sombra da sua mão me cobriu.

Veja que, apesar desta guerra ser real, a própria mão do Senhor nos oferecerá sombra onde poderemos descansar do Sol da justiça que queima o entendimento e traz fadiga aos que se expõe a ele. Sua mão, mão figura obra, realização. E nesta obra santa de guerra contra esta corrupção, estaremos não somente armados de espadas, mas protegidos do Sol.

Além destas coisas, haverá também uma flecha limpa e estaremos escondidos em sua aljava. Note que, uma flecha mostra um sentido, uma direção a qual tem como objetivo atingir um alvo. Este alvo é o combate a toda iniqüidade que corrompe.

Assim, utilizando esta flecha limpa; isto é, uma flecha sem macula constituída da verdade, a utilizaremos para a guerra contra esta corrupção enganosa que causa danos não somente aos que aceitaram a fé, mas aqueles que batem insistentemente para que a porta da fé se abra e eles possam também entrar por ela na busca por esta graça.

E assim, estará esta flecha escondida em sua aljava. Veja que apesar de utilizarmos a flecha nesta guerra, ele não saira de nós mesmos, mas da própria aljava do Senhor. É Dele que vem as palavras que combatem a corrupção e a mentira.